quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Relacionamentos modernos

Os relacionamentos modernos não estão com nada. Isso mesmo, é um protesto! As coisas acontecem rápido demais e, assim, se tornam frágeis como um copo de cristal. Muitas amigas estão casadíssimas. Algumas felizes, claro, outras nem tanto. O que vejo, na maior parte das vezes, são mulheres que buscam num parceiro alguém para pegar no pé.

Já os caras, eles estão cada vez mais folgados. Com essa coisa aí de feminismo exacerbado, os homens não querem saber de nada mesmo. É um tal de "pega um copo d'água pra mim" e "amor, esqueci a toalha" que irrita. Eu cansei. Não quero ser uma Cinderela dos livros, mas se fosse convidada para ser uma moderna, aceitaria numa boa. O romantismo não existe mais, todo mundo arrota e solta pum na frente do outro como se fosse a coisa mais natural.
E, fora isso, ainda tem o fato de você, mulher, se sentir apenas mais uma na lista de milhaaaaaaaares. Se um dia tiver coragem para dar uma de futriqueira, veja a quantidade de mulheres que os homens fingem que se relacionam. Pode ser através de sites de relacionamento, msns e até mesmo pelo telefone. São todas estepes de caras perdidos de si mesmos, egocêntricos e que não sabem o que é ter uma mulher de verdade do lado.

Concordo com o deus Shiva, que fala que toda a mulher deve ser amada como uma princesa. Toda mulher merece um príncipe de verdade: um cara que se preocupe e faça por onde. Não estou encalhada nem defendendo o casamento e, sim, a favor dos relacionamentos sinceros. Genuínos. Puros. Mesmo que eles durem apenas um dia.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Pegando carona

Aproveitando o excelente post de minha amiga Folhê, também miro minha metralhadora para o jornalismo. Foi-se o tempo que trabalhar como jornalista era "confortar os aflitos e afligir os que vivem em conforto". Cada dia que passa, a cobertura jornalística me parece mais superficial e desinteressante. Não sei se isso se deve a falta de plano de carreira nas redações ou à dificuldade das empresas de oferecerem aumento de salário, fazendo com que os jornalistas, que ralam MUITO (leia-se fazem horas extra sem ganhar nada, além de trabalhar fins de semana e feriados) , trabalhem cada vez mais desmotivados.

Hoje em dia está difícil achar nos jornais reportagens realmente inovadoras e criativas. O que costumo ver é uma chupação de um veículo para outro, sem a menor culpa, me parece.

Na internet, isso ainda é pior. Por ser um veículo sem limite de espaço, a quantidade de besteira publicada é enorme!! Muitas propositalmente, claro!, porque hoje em dia o mote não é informar, mas sim garantir audiência.

Nessa semana, me deparei com um exemplo disso. Num site, tinha uma chamada para uma matéria sobre a Flocke, a nova ursinha Knut da Alemanha. Nada contra matérias sobre bichinhos fofos. Adoro!! Mas essa era uma chamada para uma reportagem cuja notícia era que a ursinha 'é um pouco vesga'. Parem as rotativas, ops!, as ferramentas de publicação!! Essa notícia vai mudar o mundo!

Sinceramente, não seria mais honesto investir numa fotogaleria da ursinha? Em geral, as galerias de foto já dão mais audiência do que as notícias (é verdade) e assim o site poderia ser mais honesto com o leitor.

Quanto a ursinha, vesga ou não, ela é uma gracinha!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Vai tomar no c...


O ano mal começou e já estamos na labuta. Sabe o que mais me impressiona nesses anos todos de jornalismo? A quantidade de pessoas incompetentes que ocupam cargos de chefia. Elas não conseguem ocupar suas funções com maestria e sempre enchem o saco de seus encarregados, os culpando pela incompetência deles. Tem uma coisa engraçada nos chefes. Eles sempre têm cabelo na venta, gostam de pisar forte, usam cores sóbrias. Sempre com óculos-escuros na fuça, para mostrar ainda mais um ar de superioridade. Gostam de ser chefes, pelo simples fato do poder decorrente do mandar. Mandar de manhã, no almoço e no jantar. O lance é mandar, sair mandando, ligar mandando, mandar a torto e a direito. Mandar fazer coisas erradas. Mandar sem noção.

Enquanto continuo sendo um pau mandado, respiro para não responder em alto e bom tom. Porque chefe gosta mesmo de que a gente berre com eles, ou do contrário, não ouvem. Por isso continuo berrando. Se bem que aprendi que a culosofia - aquela mesma da atriz que canta vai tomar no c... - é bastante apropriada em momentos de egocentrismo do chefe. Mentalize a poderosa frase. Você vai ver o que acontece.

Ps.: Clique no link
http://br.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780. É libertador!!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Esquentando os tamborins

Nem bem os fogos da virada terminam, já começa aquele clima de carnaval no Brasil. Eu não sou chegada a baticum e ziriguidum – sou ruim da cabeça e doente do pé -, mas até que nesses blocos eu sairia:

Bloco do carteado – Para todas as pessoas sagazes, que sabem que no carteado o que vale é o que está na mão. Valete voador passa, mas não fica. De preferência vai para o morto ou para o lixo. O que impera no bloco é o naipe de copas. Mas espadas e paus são benvindos. A galera de ouros, se não for da trupe das Maria de Fátima, também pode se chegar.

Bloco dos cara de pudim – Majoritariamente masculino, esse bloco é formado por todos os valetes que já passaram por nossas vidas, não souberam nos valorizar e depois de terminar com a gente resolveram virar amigos de infância – a nova máxima do mundo moderno. Querem passar de pudim a pavê da Sandra, mas que nasceu pudim jamais chegará a pavê da Sandra.

PS - Mas quem sou eu nesta vida tão louca? Mais uma palhaça neste carnaval!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

2008 tá aí


2008 tá aí. Sem CPMF, mas com os impostos subindo nas alturas e os mesmos problemas de sempre: violência escancarada, promessas que nunca são cumpridas, esperanças renovadas. Um ano que começa é como um papel em branco que ainda não teve nada escrito, mas com algumas rasuras que não podem ser apagadas assim, de um ano para o outro.

Deixando o egoísmo de lado peço, neste ano, mais paz e generosidade. Mais aceitação de nossos problemas e menos mesquinharia. Que as pessoas tenham consciência do que fazem e como fazem. Pois não adianta fingir que as mazelas do mundo não vão nos afetar. Efeito estufa e afins, sim, essas coisas existem. Não na nossa cara, mas acima de nós.

Não, este não é um post pessimista. É apenas um aviso: estamos mesmo fazendo a nossa parte? Ou tem alguém fazendo por nós? Um 2008 com menos umbigos solitários e mais união. É disso que precisamos.